domingo, 19 de julho de 2009

Exposição no Museu António Duarte- Caldas da Rainha






Em Abril e Maio aconteceu um ciclo de Exposições no Atelier-Museu António Duarte, onde tenho atelier do qual fiz parte e teve lugar uma exposição individual minha. "The titles of the exhibitions still sound better in engilsh", era como se chamava a exposição, que partiu dum título de uma outra exposição minha em Leiria, na Arquivo um ano atrás, chamada "the titles of exhibitions sound better in english", desta vez o título sublinhava o anterior, porque dizer as coisas ou escrever em inglês é mais chiquê e parece que se quer meter um pesinho fora desta república não das bananas mas, dos cravos (ou das rosas ou do centrinho esquerdinha só porque fica mal ser da direita mas que vai dar ao mesmo). Sinceramente não tenho nada contra quem usa a língua inglesa na sua vida, eu também a uso, adiante! A folha de sala desta exposição era uma banda desenhada sobre um artista que falava do processo criativo e do objecto artistico e da irremediavel incapacidade de se falar disso. Não sei se funcionou para o que foi pensada, mas apresentei-a na mesma.
A exposição era constituida por desenhos tamnha A4 a tina-da-china e três pinturas, duas maiores em papel e outra pequenina em tela. Os desenhos eram esboços de ideias para pinturas, simples ilustrações quase caricaturas e três bandas desenhadas sobre o artista que tem que agarrar a sua oportunidade se ão está bem lixado. Estes trabalhos de desenho estão todos editados em fanzines pelo que não se ficaram pelo papel esquecido na gaveta. Foram impressos e mal distribuidos (por mim).
Agradeço ao pessoal do Museu pelos bolinhos, Moscatel e pela atenção e ao resto dos amigos residentes que participaram!

"uns tipos a andar de bicicleta"


Nesta pintura seguem dois tipos numa bicicleta! Um tem a força, o outro deveria ter o conhecimento para guiar. Os dois vão concerteza acabar no abismo que têm adiante. O tipo que vai na frente, que deveria possuir o conhecimento, mestria, o saber, a aptidão para conduzir este mecanismo para um lugar seguro, segue de olhos fechados, conduz a bicicleta com uma cega ignorância.
Esta foi a ideia primária para a construção desta pintura dois tipos em cima de uma mesma bicicleta um deles pucha por ela( e ao mesmo tempo por eles os dois) e, o outro deveria seguir um trajecto seguro que levasse o velocípede( e os dois viajantes) para um lugar vasto em saber e conhecimento. Inicialmente achei esta ideia muito politica mas rapidamente e depois de algumas discussões percebi que a questão colocada nesta figura é muito mais intima, e pessoal, percebi que estas duas personagens podem ser uma única mesma, uma pessoa só, remetendo a minha ideia primeira para uma situação muito mais esquizofrenica e louca!
De qualquer maneira e depois de discutir isto, acho que esta quase esquizofrenia, ou um estado/vontades e sentidos antagónicos sucedem-se em varias esferas tanto sociais como mais pessoais/existenciais. Ou então não e, tudo isto que escrevi sobre este trabalho não faz grande sentido ou está mal traduzido em palavras ou então é intraduzivel desta maneira.
Lá ao fundo no meio dos eucaliptos segue um velho com um manto azul escuro e olha de soslaio para esta linda situação.
Até...

Narrativa do Amor



"Alguém te decepou a cabeça/despedaçaram o teu corpo e, a tua carne foi puxada por cavalos/A Terra e os Mares absorveram teu sangue e o planeta tornou-se numa enorme mancha vermelha/ E, eu para não desfalecer lambi e beijei o chão ensopado pelo teu sangue."

Esta pintura surgiu depois de uma ideia aterradora sobre injustiça, crime, barbárie, morte, paixão, loucura, e AMOR. Depois de esboçada a ideia, que primeiramente era uma espécie de ilustração para uma estória, depois uma banda desenhada e que posteriormente passou a ser uma pintura. Pensada quase como se fosse uma espécie de representação sistemática num livro de alquimia/religioso.
Existe um slogan, quase palavra de ordem usada por uma das minhas preferidas bandas que diz o seguinte: "LOVE IS THE KEY"

PÃO


Esta pintura de pequena dimensão representa um pão, intitulada de "Pão-nosso-de-cada-dia", foi pintada em cima das minhas pernas numa tarde solarenga na ZDB, pretende ser uma evocação ao alimento, para o corpo e para a alma... pretende também ser uma evocação ao trabalho, mal necessário para ganhar o pão-nosso-de-cada-dia. Vejo este pão como um colosso! predido no meio do nada, do breu.

sábado, 18 de julho de 2009

ZDB







Ora bem! Reza assim a História:
Dia 4 de Abril foram abertas as portas da residência de artistas da ZDB da qual fiz parte integrante desde Dezembro de 2008 até Abril de 2209, durante 4 meses passei-me por Lisboa vi e conheci pessoas e lugares, de forma umas vezes mais outras vezes menos intensiva estive presente! Dediquei-me sobretudo a pintar tirei tempo para gastar dinheiro em musica e livros, ainda houve tempo para me debruçar sobre dois números quase completamente acabados do fanzine " Cleópatra", e conjuntamente ainda realizamos um filme bem-bonito, bem- experiemental, bem-alucinado, bem-sacado-a-ferros! Ficam aqui umas imagens do que se passou na residência!
Ficam uma enorme alegria por relembrar estes quatro meses e a saudades das pessoas e do bolo ao pequeno almoço da Dona Emília!

11 ASSOALHADAS


Hey! Já lá vão uns meses desde Fevereiro em que participei numa exposição colectiva em Lisboa no Avenida 211 ou como se chama o espaço!
O meu trabalho consistia num trompe l'oeil, uma espécie de pintura embutida numas escadas que não davam para lado nenhum. Decidi então aproveitar esta caracteristica física da sala que me calhou. A pintura representava u tipo no alto de umas escadas a defecar, com as calças arreadas e as nádegas a mostra este sujeito estava então em pleno acto "defecatório" onde podíamos ver um cocó a esvoaçar em direcção a nós, "cagar do alto" poderia ser o título da instalação/trope l'oeil-contemporâneo. A esvoaçar estava também o boné que fugia com o vento, deixando o sujeito em apuros e eminente estado de desequilíbrio, fazendo prever uma queda aparatosa, quase fatal.
Nesta sala expus também umas bandas desenhadas e uma pintura de pequenas dimensões representando um pão!
A Inauguração correu bem, acompanhadas dos amigos e vinho tinto claro!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

REGRESSO

já lá vão uns meses depois de Janeiro. Vou voltar a postar com a frequência de antes Porque a Deusa INTERNET-MÃE voltou a entrar no meu lar.